Intervalo do Planeta: um despertar interior
Júlia Resende
Inspirados na Hora do Planeta, ação promovida pela ONG WWF, alunos do 4º período de Jornalismo realizaram o Intervalo do Planeta, na UEMG - unidade Divinópolis, com o intuito de promover um despertar dentro dos corações dos indivíduos que participaram do evento em relação a atual situação política e ambiental do país.
A intervenção realizada na noite do dia 31 de junho foi também um projeto da disciplina Comunicação e Cultura. "Como trabalho final, o professor Gilson Raslan propôs fazer uma intervenção cultural na universidade, podendo envolver tanto a academia, quanto a comunidade em geral", disse Alan Ferreira.
No início do evento, o público cantou diversas músicas com a banda Café com Prosa, formanda por alunos da instituição. Além desta parceria musical, os alunos contaram com a parceria dos Engenheiros Sem Fronteiras, outro projeto da univesidade, para a elaboração e realização do evento, e, também, com o apoio do entro de Memória Professora Batistina Corgozinho (Cemud) e da Assessoria de Comunicação da unidade.
Velas foram espalhadas e acesas, as luzes foram apagadas e um vídeo falando sobre a realizade do planeta foi passado, logo após todos cantaram, junto com a banda, a música "Imagine", do cantor John Lennon. "Foi de arrepiar. Momento único. Os meninos estão de parabéns", comentou Maria Tereza Oliveira, aluna de Jornalismo. "É pensando sempre que somos a luz do planeta em escuridão que iluminamos nosso amanhã", disse Carine Casarin, uma das alunas realizadoras do evento.
Segundo o professor Raslan, as aulas de Comunicação e Cultura falam sobre a introdução à mídia eletrônica e, por isso, as turmas anteriores, faziam vídeos como trabalho final. "É a primeira vez que realizamos um evento aberto, não direcionado só ao audiovisual, e vimos propostas muito bacanas, como o Intervalo do Planeta. Enfim, eu acho que deu certo e é um germe de alguma coisa, de algo que pode realmente crescer. A proposta inicial do curso era que houvesse uma ação cultural, ou seja, lidar com um bem cultural como um ato de materialização e, portanto, de modificação da realidade. A coisa foi feita no peito e na raça, nada programado. Para as próximas turmas, com certeza iremos repetir este trabalho", finalizou o professor.
Crédito das fotos: Amanda Gama