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Jornalismo regional: temática é discutida em bate-papo com apresentadora da TV Integração Marcela Mesquita

Júlia Serra

2º período de Jornalismo

Marcela Mesquita, apresentadora e editora na TV Integração e analista de mídias sociais  na empresa  Mídia 7, também trabalha com assessoria e marketing digital e possui um web jornal independente, do qual também é editora e uma das apresentadoras, chamado Notícias do Bem. Como uma boa amante da televisão e da internet, durante a Semana de Comunicação na UEMG - Divinópolis, ela palestrou sobre as possibilidades jornalísticas existentes dentro da TV e internet, fazendo uma relação entre esses dois tipos de mídia, abordando a questão da “segunda tela” e de como a TV aberta tem lidado com a migração do telespectador para a internet e os canais de TV pagos.

A palestra aconteceu terça-feira, dia 27 de setembro, no bloco 5. Marcela contou um pouco de sua trajetória dentro do jornalismo, de forma bem simpática e descontraíd,  e abordou os temas propostos, contando um pouco sobre o mundo da televisão e da internet, inclusive sobre sua experiência na área, como é estar, no caso da TV, na produção e frente às câmeras, como ela percebe a interação do telespectador, seja na rua, seja na internet. Também falou sobre as possibilidades do desenvolvimento do jornalismo na internet, seja por meio de blogs, seja por meio de redes sociais, como o YouTube por exemplo, onde é possível postar vídeos e monetizar sua página, fazendo com que seu conteúdo gere um certo lucro.

Outro aspecto relevante em relação ao mundo da televisão e ao mundo da internet abordado durante a palestra foi o que chamamos de “segunda tela”: até quando e quanto uma interfere na outra e de que forma isso se dá. Marcela afirmou acreditar inclusive, que a “segunda tela” (que seriam os smartphones, os tablets, computadores e etc. que permitem o acesso à internet enquanto o telespectador assiste à televisão) se torna uma fonte de consulta e controle de audiência.

Foi abordada também, a questão de como a TV aberta tem lidado com a migração do telespectador para a internet e os canais de TV pagos: para a jornalista, não existiria uma extinção da TV aberta, seus telejornais e conteúdos, pois apesar do crescimento da utilização dos outros meios midiáticos, ainda existem telespectadores que preferem os conteúdos dos canais abertos, principalmente, seus telejornais. Portanto, existiria “espaço” para todos os meios de comunicação. Além disso, segundo  Marcela, existe um crescente comportamento dentro da TV aberta, onde são feitos contratos com as TVs fechadas para que canais gratuitos possam exibir alguns conteúdos próprios de canais com assinatura, como algumas séries, documentários, filmes.

Depois de encerrada a palestra, houve um período para perguntas, e a jornalista contou um pouco sobre seu dia a dia na redação, sobre alguns ocorridos incomuns durante o exercício de sua profissão e curiosidades. “Eu entrei pro jornalismo porque eu queria ser publicitária, e depois eu troquei, depois da primeira aula. Eu entrei porque eu gostava muito de escrever, eu nunca pensei que eu ia trabalhar em televisão!”, contou. Marcela tirou fotos com as pessoas presentes na palestra e deixou suas redes sociais para contato, demonstrando disponibilidade para conversar com quem quisesse e se interessasse pelo assunto.

Allan Alves, estudante do 4º período de Jornalismo da UEMG disse que achou interessante como os apresentadores de jornal e pessoas ligadas à grande mídia, no geral, se colocam numa posição bem próxima ao expectador por meio das redes sociais. “A própria Marcela se mostrou bem acessível para responder nossas dúvidas de trabalho, e deu exemplos de jornalistas que usam o perfil pessoal para quebrar esse ‘gelo’. Eu sempre tive a impressão de que qualquer postagem contraditória ou politicamente incorreta poderia me fazer perder um emprego no futuro. A palestra serviu pra abrir a perspectiva de que mesmo com cuidado com o que se posta, é possível usar as redes sociais como ferramenta de trabalho, e ter liberdade de expressão mesmo sendo uma figura pública”, finalizou o estudante.

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Fotos: Júlia Serra

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